“O amor da criatura para com o Criador requer necessariamente obediência; caso contrário não tem qualquer sentido”.
Francis Schaeffer

Ouvi, recentemente, um podcast do @bibotalk com o pastor Ricardo Bitun com o título “Mochileiros da Fé”. Estas pessoas têm com Deus e com o próximo uma relação puramente consumista, pulando de igreja em igreja o tempo todo, escolhendo apenas o louvor e eventos que mais lhes agradam, ouvindo apenas pregadores “famosinhos” das redes sociais e do Youtube.

Nada contra buscar uma igreja que condiz com nossa personalidade, buscando confirmação em nossas orações. Isso se torna um problema quando o critério único é nosso prazer, relevando ao segundo plano a vontade de Deus. Nunca encontraremos um lugar que nos agrade 100%, com pessoas que concordem 100% conosco, nem que sejam 100% do jeito que nós gostaríamos. Prazer pessoal é um critério mundano, que mostra que consideramos nosso umbigo como centro de nosso universo, e não Deus.

Uma lida em Atos dos Apóstolos é suficiente para mostrar que servir ao Senhor nem sempre implica em conforto, facilidades, nem mesmo prazer pessoal. É sinal de maturidade quando descobrimos que a vida não precisa ser fácil, mas precisa valer a pena! Servir a Deus nem sempre é prazeroso e fácil pelos critérios deste mundo, mas vale sempre valerá a pena!

Se nos consideramos cristãos, então estamos dizendo que temos como prioridade obedecer ao maior dos mandamentos: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mt 22:37). E como amamos o Senhor? O apóstolo João nos instrui: “Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados” (1Jo 5:3).

Quando paramos de buscar apenas o que nos dá prazer e começamos a obedecer a Deus passamos a levar uma carga cada vez menos pesada, pois abrimos mão dos pesados critérios deste mundo e passamos a viver pelo único critério que vale a pena: a Vontade de Deus, que é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12:2).

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Deus te abençoe!


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